quarta-feira, novembro 26, 2008

Filosofia espírita (3)

"Hoje apenas queimam meus livros. Séculos atrás teriam queimado a mim"

Sigmund Freud




A vida eterna é a vida moralmente perfeita, composta de felicidade genuína plena em perfeito equilíbrio com a luz divina - após infinitos ciclos dialéticos de depuração normal. Como realizar a depuração moral? Seguindo o evangelho do cristo e/ou todas as informações a ela equivalentes, que podem ter infinitas origens (escrita, intuitiva, revelada, sistematizada, etc).
Não importa como o médium possa ser classificado (livro dos médiuns), e sim como anda seu "pool" moral, seu "status" moral em referência à felicidade/hábito genuíno e à realidade imutável. Desenvolver a mediunidade significa necessariamente, portanto, evolução moral do espírito.
As características mediúnicas então a serem adquiridas, que "classificarão" o médium, associam-se a elementos da realidade relativa à qual o médium está imerso. Afastar o lixo mediúnico é clarear a "fumaça" das más energias.

domingo, novembro 23, 2008

Filosofia espírita (2)

"Não existe o mal. Existe apenas o bem, que pode estar mais, menos ou completamente presente, mas nunca ausente - Eis o primeiro, inato e firme "script" das criaturas divinas"

Amadeu Gonçalves




Um pouco de filosofia espírita e mediunidade.

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O desconhecimento da felicidade genuina, fruto do amor, da caridade para consigo e para com o próximo, fecha as portas da sensibilidade (ou mediunidade) para a apreensão de informações associadas ao prazer genuíno. Tal ilusão inverte o conceito de felicidade, associando-a a prazeres efêmeros que exigem renovação, genericamente chamados de pecados capitais. Destes derivam todos os maus hábitos e vícios humanos que interferem na segurança do processo mediúnico. O médium, em seu "pool" moral, deve sobrepujar o hábito genuíno sobre o clandestino - busca a ser constantemente mantida.

sábado, novembro 22, 2008

Filosofia espírita (1)

"A mediunidade é, antes de tudo, uma oportunidade de servir"

Divaldo franco




Um pouco de filosofia espírita.

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Comentário: antes de tudo, vamos ao conceito, à etimologia. Médium = médio = mediar = intermediar = conexão = contato = interação = percepção. O que chamamos realidade é o conjunto formado pelas diferentes percepções individuais do mundo exterior em sua intercecção. Tal intercecção (realidade coletiva) somada com a realidade interior do indivíduo, molda seu particular senso de realidade geral. Logo, não há uma realidade fixa, imutável, visto que ela é um conjunto relativo ao estado de todo o universo.
Contudo, paralelo à realidade relativa, há a imutável realidade absoluta, formada pela mais depurada moralmente visão de mundo: a realidade divina. A mediunidade consiste na sensibilidade para a percepção dos diferentes tipos de realidade, seja mais ou menos depurada, mais ou menos distante. Se houve interação, houve processo mediúnico. Jesus Cristo foi o maior e melhor médium absoluto.
A mediunidade traçada relaciona-se à conexão mais ou menos apurada da realidade absoluta e a realidade sutil das energias espirituais, não tão acessíveis aos seres terrenos devido à sua medíocre vibração moral. Os terrenos que por estes ou aqueles motivos possuem este dom naturalmente devem verte-los em prol dos menos favorecidos, o que coincide com as diretrizes morais espíritas.