sexta-feira, junho 22, 2007

Felicidade clandestina

Trata-se de um texto cuja estrutura de conteúdo utiliza conceitos de espiritualismo e bioenergética. Creio que "Sem o corpo a alma não goza". Por isso acho que devemos sempre buscar a "felicidade genuina" pelo corpo para assim melhorarmos sempre nosso espírito, que nada mais é que nossa essência pessoal.
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Existem dois tipos de felicidade: a genuína, original, duradoura e permanente, por derivar da luz divina que permeia o universo. Advém do amor verdadeiro, da caridade, da realização pessoal-espiritual de cada um, da verdadeira conexão espiritual com a alma gêmea. Corresponde à união dos pólos da natureza: tese-antítese; negativo e positivo; masculino e feminino; razão e emoção. Sempre associada ao progresso, à paz e ao equilíbrio. Quando o fluxo de energia passa pela resistência entre dois pólos de uma lâmpada, o resultado é a luz plena e duradoura. A resistência representa a parcela de esforço pessoal que todos devem empreender em busca da felicidade genuína e do bem estar, permitindo assim o bom fluxo da luz divina, sempre presente.
Além da felicidade genuína, há a felicidade clandestina. Rápida, fulgás, provisória, arrebatadora, intensa. É toda felicidade que advém não da realização pessoal e do amor, e sim da satisfação de qualquer prazer que se apóie em caprichos e fraquezas pessoais. Por serem prazeres provisórios, exigem renovação constante. É o caso dos prazeres da luxuria, da gula, da avareza, do egoísmo, da vazão da ira, da inveja e usura, não por acaso chamados de pecados capitais. Há quem confunda uma vida imersa nestes prazeres como uma vida feliz, com a verdadeira felicidade. É uma falácia. Nada acrescenta ao espírito. Não verte simpatia, amor ou caridade. Cedo ou tarde, revelar-se-á um embuste, deixando um vazio na alma que pela dor forçará ao espírito a voltar-se para a busca da felicidade genuína em detrimento da sofrível felicidade clandestina.

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